Entre as cheias e a seca: o dilema de Portugal

A Liga para a Protecção da Natureza e a EPAL (Empresa Portuguesa de Águas Livres) apresentam o ciclo de webinars “Água: entre a Natureza e a cidade”. 

As 4 sessões do ciclo decorrem quinzenalmente, à segunda-feira, entre 5 de abril e 17 de maio. A participação é gratuita, bastando para isso aceder ao canal Youtube da LPN.

As sessões contarão com a presença de especialistas de várias entidades (painéis a revelar brevemente) num formato de mesa redonda que irá focar questões prementes da atualidade:

• 5 ABRIL | Que água entra e que água sai da cidade?
• 19 ABRIL | Entre as cheias e a seca: dilema de Portugal.
• 3 MAIO | Restauro e recuperação de linhas de água.
• 17 MAIO | Conservação de espécies de água doce.

19 ABRIL | Entre as cheias e a seca: dilema de Portugal

Moderador

• Ruben Oliveira – LPN

Oradores

• Prof.ª Maria José Roxo – docente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
• Arq.º Jorge Cancela –  representante do CIUAD - Centro de investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.
• Eng.ª Susana Fernandes – Administradora Regional da ARH Tejo e Oeste.

O Dia Mundial da Água, assinalado a 22 de março, teve por tema “Valorizar a água” em 2021. Este tema atribuído pelas Nações Unidas procurou despertar para o crescente aumento na utilização deste recurso tão importante, e cada vez mais escasso.

Portugal é um dos países europeus mais suscetíveis ao avanço da desertificação, efeito das alterações climáticas que é frequentemente noticiado, sobretudo no verão, nas regiões do Alentejo e Algarve. Mas nem só estas regiões se deparam com problemas relacionados com a água: por todo o país, surgem também frequentemente alertas sobre cheias e galgamento de rios, e ainda sobre verdadeiros atentados às massas de água derivados de episódios de poluição intensiva.

Para fazer face aos desafios que temos em mãos, e aos que se avizinham, importa assim não só informar a sociedade sobre a urgência na adoção de práticas mais sustentáveis e na redução da pegada hídrica, mas também da necessidade de pôr mãos à obra para manter e recuperação habitats e a sua biodiversidade.

Só assim é possível assegurar o pleno funcionamento dos ecossistemas, usufruir dos serviços que nos prestam e aumentar a sua resiliência.

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