A LPN junta-se à Surfrider Foundation Europe e a mais 20 ONG europeias para apelar à Comissão Europeia a proibição de perfuração em mar alto (offshore) na Europa até 2035.
No dia 20 de abril de 2010, a explosão da Deepwater Horizon, a plataforma offshore mais profunda no mundo, levou ao maior derramamento de petróleo da história da humanidade.
No dia 20 de abril de 2020, 10 anos depois, a Surfrider Foundation Europe, uma ONG europeia dedicada à proteção do oceano, lançou a campanha #DrillingIsKilling, à qual a LPN se junta, apelando à proibição da exploração offshore de petróleo e gás na Europa até 2035.
Todas as etapas da perfuração offshore - exploração, manutenção e desmantelamento - têm um impacto dramático e irreversível na biodiversidade oceânica, colocando vidas humanas e espécies marinhas em grave perigo.
Alguns dos riscos ambientais são:
A explosão da Deepwater Horizon afetou 400 espécies
e destruiu 3000m2 de recife de corais.
A perfuração offshore também ameaça a vida e a subsistência das comunidades costeiras. As indústrias europeias de turismo e pesca empregam 40 vezes mais pessoas do que as atividades offshore de petróleo e gás (2 570 000 vs. 63 000 pessoas em 2017) e geram 5 vezes mais valor agregado (85 vs. 17 milhares de milhões de euros em 2017).
Dada a revisão próxima da Diretiva de Segurança Offshore 2013/30/UE, planeada para 2020, a Surfrider Foundation Europe, juntamente com as 21 ONG europeias parceiras, entre as quais a LPN, apelam à Comissão Europeia para proibir a perfuração offshore até 2035.
É imperativo que a Comissão Europeia e os seus Estados-Membros adotem uma postura rígida contra a perfuração offshore:
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