É verdade que uma imagem vale mais que mil palavras. Quando as imagens remetem para a beleza da Natureza, despoletam em quem as vê sentimentos de admiração e felicidade que inspiram e cativam. O seu oposto é igualmente verdade: quando as imagens apresentam a degradação e perda da Natureza é praticamente possível assumir que desencadeiam sentimentos, mas antes de revolta, tristeza e até impotência.
Abarcando estes dois extremos, porém, primando pela informação e esclarecimento, e deixando os sentimentos para efeito colateral, estão as reportagens. Mais ou menos longas, com uma ou várias peças, em direto ou pré-gravadas, as reportagens têm um potencial único de não só retratar a realidade, mas também de informar e reforçar a sua mensagem através da força da imagem.
Os canais televisivos generalistas portugueses apresentam o ambiente nas suas grelhas sob diferentes periodicidades e formatos, como as reportagens, magazines, documentários, entre outros, ocupando alguns programas lugar de destaque pelo período em que têm vindo a ser exibidos e tradição que geraram.
Qual será o feedback dos portugueses para com estes formatos de informação? Que desafios particulares enfrentam os jornalistas quando se vêem a braços com a preparação de uma peça sobre ambiente? O que pode estimular um maior número de reportagens e de visitas in loco ao terreno?
Na quinta e última mesa-redonda da Semana do Jornalismo de Ambiente, sexta-feira, 27 de maio, vamos explorar os “Desafios e oportunidades para as reportagens sobre ambiente” com profissionais reconhecidos e com vasta experiência. É com este tema que encerraremos a programação desta primeira edição.
Se deseja receber informação atualizada sobre a LPN, por favor insira o seu email:
© 2018 Liga para a Protecção da Natureza.
Powered by bluesoft.pt