Alunos de Almada protegem a biodiversidade na escola

O que são insetos polinizadores? O que comem as aves durante o inverno? Alunos de Almada procuraram respostas para estas e outras questões nas Oficinas da Biodiversidade dinamizadas pela LPN.

A equipa da LPN levou até Almada as Oficinas da Biodiversidade, chegando a mais de 300 crianças do 3º e 4º ano deste Município. Ao longo de duas sessões, entre novembro e janeiro, os alunos vestiram o papel de biólogos e ficaram a saber mais sobre a biodiversidade urbana que os rodeia.

A primeira sessão desafiou-os a utilizar os cinco sentidos e assim tornarem-se verdadeiros detetives da biodiversidade, aprendendo mais sobre diferentes espécies de fauna e flora. Numa segunda sessão puderam descobrir como ajudar as aves e os insetos, pondo mãos à obra na construção de abrigos, comedouros e bebedouros, com materiais do dia a dia. “Para alimentar as aves usámos sementes e manteiga de amendoim e criámos casas para as abelhas solitárias com canas de bambu”, conta um dos alunos.

Estas atividades estão inseridas na Agenda 21 da Criança, da Câmara Municipal de Almada, que convidou a LPN a dinamizar Oficinas da Biodiversidade junto do público escolar. O Município tem apostado cada vez mais na sensibilização e capacitação das crianças, acreditando que estas podem e devem ter um papel ativo na construção de um concelho e um mundo mais sustentáveis.

“Ao longo ano letivo, vamos trabalhando diferentes temas, como a biodiversidade, a mobilidade sustentável, entre outros, apostando assim num trabalho de continuidade e proximidade com estes alunos”, explica a Técnica do Município responsável pela iniciativa.

“Esta foi uma excelente oportunidade para estimular os mais novos a querer saber mais sobre o mundo natural que os rodeia, com uma abordagem leve e divertida”, explica Ana Sofia Ribeiro, Coordenadora do Departamento de Sensibilização, Educação e Formação Ambiental da LPN.

Os alunos das Escolas Básicas Santa Maria, Chegadinho, Vale Rosal, Alembrança, Miradouro de Alfazina, nº1 Monte de Caparica, Miquelina Pombo e nº3 Trafaria tiveram assim duas aulas diferentes, ficando curiosos e atentos à biodiversidade que podem encontrar na escola e noutros ambientes urbanos.