Biodiversidade: Boas práticas na agricultura

A LPN fez parte da parceria do projeto “Boas práticas agrícolas para a biodiversidade no contexto das alterações climáticas”, coordenado pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que contou também com a Sociedade para o Estudo das Aves (SPEA), a Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) e o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) e foi financiado pela Rede Rural Nacional.

 

Este projeto decorreu entre 2019 e 2021 e algumas das atividades desenvolvidas pelo projeto foram:

  • Identificação e divulgação de boas práticas que promovam biodiversidade nas explorações agrícolas, que será realizada através da recolha, tratamento e avaliação de dados das medidas implementadas entre 2010 e 2014 no âmbito de projetos-piloto  que avaliaram o impacto da implementação de medidas de incremento da biodiversidade em explorações agrícolas.
  • Avaliação do custo-benefício das boas práticas agrícolas para incremento da biodiversidade nas explorações agrícolas com base nos resultados obtidos nas explorações piloto (por observação e inquérito), verificando se este tipo de ações estão incluídas nas medidas agroambientais do PDR2020.
  • Identificação dos serviços dos ecossistemas relacionados com as alterações climáticas, apoiados pelo programa agroambiental do PDR2020, aferindo de que forma se poderá melhorar o contributo das medidas agroambientais para a adaptação e mitigação dos efeitos deste fenómeno climático.

 

No decorrer do projeto foram elaboradas algumas publicações, tais como o Relatório Não Técnico do Projeto, o “Guia de construção de muros de pedra seca” e 18 folhetos de Boas Práticas para manter e incrementar a biodiversidade nas diferentes explorações agrícolas nacionais.

 

 

 

 

Verificou-se que a biodiversidade associada às explorações agrícolas disponibiliza um leque alargado e diversificado de serviços do ecossistema (ex. regulação térmica, melhoria da quantidade e qualidade do ar e água, conservação do solo, limitação natural de pragas, polinização, sequestro de carbono, etc). A importância da presença e manutenção da diversidade de habitats naturais ou semi-naturais (ex: árvores, matos, orlas e prados floridos), o número e heterogeneidade de corpos de água e a continuidade entre estas estruturas na exploração contribuem para a adaptação às alterações climáticas, aumentando a resiliência dos ecossistemas agrícolas.

 

 

 

 

O impacto das boas práticas agrícolas agora identificadas será tanto mais expressivo quanto maior for a sua adoção por parte dos agricultores, pelo que importa, no âmbito da reforma da Politica Agrícola Comum (PAC), que agora decorre, a introdução de medidas de incentivo a estas práticas.

 

Mais informação sobre o projeto e os seus resultados aqui.

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