A LPN fez parte da parceria do projeto “Boas práticas agrícolas para a biodiversidade no contexto das alterações climáticas”, coordenado pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que contou também com a Sociedade para o Estudo das Aves (SPEA), a Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) e o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) e foi financiado pela Rede Rural Nacional.
Este projeto decorreu entre 2019 e 2021 e algumas das atividades desenvolvidas pelo projeto foram:
No decorrer do projeto foram elaboradas algumas publicações, tais como o Relatório Não Técnico do Projeto, o “Guia de construção de muros de pedra seca” e 18 folhetos de Boas Práticas para manter e incrementar a biodiversidade nas diferentes explorações agrícolas nacionais.
Verificou-se que a biodiversidade associada às explorações agrícolas disponibiliza um leque alargado e diversificado de serviços do ecossistema (ex. regulação térmica, melhoria da quantidade e qualidade do ar e água, conservação do solo, limitação natural de pragas, polinização, sequestro de carbono, etc). A importância da presença e manutenção da diversidade de habitats naturais ou semi-naturais (ex: árvores, matos, orlas e prados floridos), o número e heterogeneidade de corpos de água e a continuidade entre estas estruturas na exploração contribuem para a adaptação às alterações climáticas, aumentando a resiliência dos ecossistemas agrícolas.
O impacto das boas práticas agrícolas agora identificadas será tanto mais expressivo quanto maior for a sua adoção por parte dos agricultores, pelo que importa, no âmbito da reforma da Politica Agrícola Comum (PAC), que agora decorre, a introdução de medidas de incentivo a estas práticas.
Mais informação sobre o projeto e os seus resultados aqui.
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