Parceria ente E-REDES, SPEA, Quercus, ICNF e LPN promove a minimização do impacto das linhas elétricas aéreas de alta e média tensão em espécies de aves com estatuto de conservação elevado
O Protocolo Avifauna X foi assinado esta segunda-feira, 20 de maio, com o intuito de renovar o compromisso da E-REDES, SPEA, Quercus, ICNF e LPN na promoção de soluções de proteção da avifauna. Os protocolos reforçam a Comissão Técnica de Acompanhamento das Linhas Elétricas e Aves — CTALEA — constituída desde 2003 pelas 4 primeiras entidades, a que se juntou também em 2013, a LPN. Estes cinco parceiros colaboram para a implementação de ações de minimização do impacte das linhas elétricas de alta e média tensão na avifauna, visando a sua conservação em Portugal Continental. Ao abrigo destes protocolos tem sido possível identificar os riscos das linhas elétricas na interação com as aves, em particular nas espécies com estatuto de ameaça elevado, sendo “um importante apoio para a correção das linhas elétricas perigosas para a Avifauna”, afirma Maria Graça Lima, Presidente da Direção Nacional da SPEA.
Para continuar a aprofundar o conhecimento nesta matéria e definir métodos de abordagem evolutivos, no Protocolo Avifauna X foram introduzidas algumas novidades face aos protocolos anteriores que vão permitir avanços significativos na proteção da avifauna. "Uma parceria única e exemplar ente ONGAS, empresas e estado no estudo e implementação de soluções para a redução de impactos na distribuição de eletricidade nas aves selvagens" adianta Maria Alexandra Santos Azevedo, Presidente da Direção Nacional da Quercus. Assim, há seis novos objetivos a destacar:
“Os protocolos avifauna definem um modelo de trabalho diferenciador e eficiente, assente numa parceria voluntária, que perdura até aos dias de hoje e para o futuro, com o Protocolo Avifauna X a decorrer até 2027.” Destaca João Brito Martins, Administrador da E-REDES.
Ao longo destes protocolos foi possível desenvolver estudos de prospeção e de monitorização de linhas elétricas aéreas, com produção de cartas de risco de colisão e eletrocussão por espécies alvo. Do mesmo modo as linhas elétricas identificadas, têm permitido a intervenção da E-REDES na introdução de melhores tecnologias disponíveis para minimizar a eletrocussão e a colisão, bem como avaliar a eficácia das várias soluções técnicas aplicadas, ações que têm sido alavancadas através de projetos com financiamento comunitário. “Com este protocolo pretende-se compaginar, de um modo explícito, a conservação da avifauna e a distribuição de energia elétrica” sublinha Pedro Bingre do Amaral, Presidente da Direção Nacional da LPN.
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