Expedição ao Monte de Santa Tecla com o projeto Literacia para a Floresta

Na sequência de um ciclo de diversos percursos pela Floresta com as escolas em Vila Nova de Famalicão, no âmbito do projeto Literacia para a Floresta, fizemos um percurso rumo ao Monte de Santa Tecla, na freguesia de Mogege.


Com início na escola e após a introdução da LPN e do projeto Literacia para a Floresta, o percurso afigurou-se-nos com uma dificuldade maior pois o ritmo imposto pela professora e alunos do 8º ano num percurso de desnível algo acentuado foi mais elevado do que os percursos anteriores.

 

Pelo caminho até ao Monte de Santa Tecla com dominância de eucaliptos e com a presença de outras espécies invasoras como por exemplo a Robinia pseudoacacia, Acacia melanoxilon, Acacia dealbata e Acanthus mollis apresentava uma biodiversidade razoável tendo o professor destacado da LPN mencionado a importância da floresta autóctone e alertado para o impacto que têm a presença das espécies invasoras.

 

 

 

Ao chegarmos, após a subida acentuada ao Monte de Santa Tecla, avistámos uma capela que dá o nome ao monte e um miradouro onde se avista uma paisagem belíssima.

 

 

 

 

 

No miradouro, os alunos preencheram o guião da LPN e destacou-se algumas espécies arbustivas e arbóreas que se encontravam no local como por exemplo o Azevinho (Ilex aquifolium), Sobreiro (Quercus suber), Abeto (Abies sp.), Tilia americana (Tilia americana), Agapanthus (Agapanthus sp.), Bordo (Acer pseudoplatanus), Abeto (Abies sp.) e outras espécies de resinosas.


Após a observação do ecossistema realçando-se que uma floresta não é só composta por árvores, dada a grande quantidade em líquenes e briófitas observados no local destacou-se estes grupos de seres vivos, realçando-se a sua importância, nomeadamente como biomonitores da qualidade do ambiente.


O monte de Santa Tecla era um castro em que a abertura de um caminho junto à capela, pôs a descoberto cerâmicas castrejas e fragmentos de ânfora romana.

 

 

 

 

Era o momento do descanso e de recuperação de forças e após um lanche regressou-se à escola. Certamente os alunos ficaram mais enriquecidos com esta saída do projeto Literacia para a Floresta que valoriza o património natural interligando-se com o Património cultural.

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