Literacia para a Floresta no Crato

A pandemia trouxe ainda maior a necessidade da preservação da floresta, de se ter um ecossistema natural constituído por diversidade de espécies. Nesse sentido as ações de sensibilização e de educação ambiental que não decorrem especificamente na sala de aula mas que a transportam para os espaços verdes e de floresta são fundamentais permitindo um maior envolvimento com os locais e a construção do conhecimento de uma forma mais apelativa e motivadora.


Por forma a incentivar os alunos a tornarem-se agentes ativos na conservação da floresta, levando-os a descobrir áreas florestais próximas da Escola e curiosidades sobre o ecossistema associado, a LPN - no âmbito do projeto Literacia para a Floresta - iniciou as saídas de campo em maio, após diversas sessões de preparação realizadas com os alunos e professores em regime online.


Envolvendo também diversos municípios do país o projeto contemplou várias sessões online onde foram fornecidas as estratégias e ferramentas e as saídas de campo posteriores que tiveram o seu início com alunos e professores da Escola Profissional Agostinho Roseta, no Crato.


O local escolhido pelos alunos e professores foi a barragem das Nascentes, local bastante aprazível, em que após um percurso pedestre da escola até à barragem de cerca de 7 km, os alunos observaram e conheceram o ecossistema com a ajuda de um guião elaborado no âmbito do projeto e com a colaboração dos professores da escola e dinamizadores da LPN.

 


A barragem das Nascentes está localizada na freguesia da Aldeia da Mata e Monte da Pedra, no município do Crato, que abastecia de água a população do Crato e onde se costuma realizar um importante festival de música eletrónica, com uma acentuada vertente ecológica - Waking Life que assenta em três objetivos – consciência ambiental, arte e música. Atualmente o local foi cedido a uma entidade particular e tem uma área imensa de pinheiros mansos, salgueiros e também de eucaliptos.


Para além de se ter reforçado a necessidade de se defender as espécies autóctones e a biodiversidade, nomeadamente a importância de espécies como os salgueiros e os pinheiros mansos salientou-se o problema das espécies invasoras como os eucaliptos e as acácias. Mas como uma floresta não é constituída por árvores e arbustos, o seu estrato herbáceo na região apresenta boas condições edafo-climáticas para a prática apícola, o que conduz à riqueza da flora melífera e à produção de um mel de excelente qualidade.

 

 


Por fim os alunos plantaram algumas espécies autóctones, colocaram ninhos e comedouros para as aves tendo depois efetuado um piquenique num convívio agradável. Tratou-se assim de se promover a proteção dos recursos endógenos consciencializando e responsabilizando para a necessidade de se proteger o ecossistema Floresta.

 

 

 

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