Caminhando por trilhos com atividades no Parque Florestal do Monsanto foi a proposta do Centro de Formação da LPN, para uma ação de formação que deu a conhecer a Geodiversidade, Biodiversidade, com recurso a algumas aplicações digitais, potenciando a tecnologia para a nossa capacidade de conhecer de uma forma lúdica e autónoma o principal pulmão da capital portuguesa.
Numa manhã amena de final de janeiro, no parque de estacionamento do Calhau, cerca de vinte participantes, responderam ao desafio de efetuar um percurso autónomo entre o Parque Urbano do Calhau e o Parque da Pedra no âmbito de uma ação de formação de professores acreditada, visando conhecer, viver e experienciar o Parque de Monsanto numa perspetiva de recurso educativo para as escolas.
Inicialmente, através de um enquadramento metodológico da ação, descrevendo-se a génese e história do Parque Florestal do Monsanto, pelo professor destacado na LPN - Jorge Fernandes e António Almeida, professor coordenador na Escola Superior de Educação de Lisboa, os participantes constituíram-se em grupos, efetuando um PeddyPaper/prova de orientação, que incluía uma série de diversas questões contemplando temáticas de História, Geografia, Geologia, Fauna e Flora.
Com passos seguros e com auxílio dos smarthphones, os participantes foram registando as coordenadas geográficas, num percurso de 5 km, com cerca de aproximadamente 15 pontos/estações, definidos em pontos estratégicos, através de coordenadas geográficas e cartazes colocados. Simultaneamente, responderam a diversas questões, identificando os seres vivos, aspetos geológicos e históricos, registando-os com fotos e recorrendo, não só ao seu prévio conhecimento, mas também à utilização das aplicações digitais.
Exemplo do percurso efetuado (Andreia Alves)
Ao longo do percurso entre o Parque do Calhau e o Parque da Serafina, os formandos descobriram autonomamente algumas das caraterísticas da serra de Monsanto, nomeadamente, a sua biodiversidade e geodiversidade, o enquadramento na cidade, e várias estruturas e construções do passado e do presente. Chegados ao Parque da Serafina, os formandos reuniram-se juntamente com os formadores e continuou-se o percurso, desta vez, de uma forma mais orientada, até ao Parque da Pedra, onde se reuniram todos os grupos corrigindo-se e desenvolvendo-se os conteúdos referentes às questões formuladas nas estações/postos.
Já no final da ação, de regresso ao Parque do Calhau e sem o recurso às ferramentas digitais, o percurso foi mais sensorial e livre, testemunhando a envolvência do local, salientando-se a importância de uma estrutura verde numa cidade, onde as suas componentes deverão ser protegidas para a sustentabilidade urbana.
Através da realização de atividades pedagógicas num espaço florestal, realizando um trilho os formandos (professores e cidadãos em geral) tiveram a oportunidade de conhecer melhor a génese e importância do Parque Florestal do Monsanto, bem como a sua importância, não só enquanto espaço verde urbano, mas também um recurso pedagógico para saídas de campo, onde os professores poderão desenvolver atividades futuras com os seus alunos na cidade.
Exemplo de uma estação/posto
Moinho das Três Cruzes. Fotografia Carla Simóes
Da esquerda para a direita: Echium sabulicola. Fotografia de Jorge Fernandes | Enquadramento geológico da Geologia de Lisboa e do parque Florestal do Monsanto. Fotografia de Carla Simões
Da esquerda para a direita: Alfarrobeira (Ceratonia siliqua). Fotografia de Jorge Fernandes. | Geomonumento Municipal do Parque da Pedra. Fotografia de Carla Simões
Da esquerda para a direita: Geomonumento Municipal do Parque da Pedra. | Folhado (Vilburnum tinus). Fotografias de Carla Simões
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