O projeto Rewilders: Exploring & Protecting de Agnes e Brais existe há mais de uma década e assenta-se num ativismo ambiental efetivo e forte. As suas primeiras expedições foram pelas maravilhas selvagens da Europa.
A pé, de bicicleta e canoa, em 2020 partiram em busca dos últimos lugares selvagens da Terra para descobrir a sua biodiversidade e para se juntarem às pessoas que lutam para a preservar.
Em aliança com as Instituições Friends of the Earth, BirdLife e WWF, esta expedição começou em Espanha e atualmente continua em Portugal.
A LPN ao ter conhecimento deste projeto, desde logo o abraçou e deu a conhecer o seu trabalho em prol da conservação da natureza e da biodiversidade a Agnes e ao Brais.
"Sempre que planeamos a missão Rewilders num novo país, fazemos uma pesquisa exaustiva para encontrar as entidades mais activas e empenhadas. Consultamos os nossos parceiros, o EJAtlas (Atlas de Justiça Ambiental) e os nossos colegas nacionais. Neste caso, as primeiras recomendações vieram de uma bióloga portuguesa chamada Ana P. Coelho que, há muitos anos, reuniu connosco nas ilhas da Guiné Bissau. Quando lhe perguntei, o primeiro nome que ela nos deu foi "Liga para a Protecção da Natureza". Depois disso, verificámos a trajetória, a filosofia e o trabalho da organização. Não havia dúvidas, estávamos a observar o grupo ambiental mais antigo da Península Ibérica com uma enorme experiência na proteção da natureza.", afirmou Brais.
Vindos pelo Norte de Portugal, a Quinta da Moenda, propriedade Florestal da LPN, em Vila Nova de Poiares foi uma das paragens obrigatórias.
Em conversa com a LPN, Brais explicou "A Quinta da Moenda foi, antes de tudo, um alívio pessoal. Chegámos à propriedade após um ciclo de três meses através do país e estávamos profundamente deprimidos por causa do estado da paisagem durante as últimas semanas. Quando se viaja sem motor e se acampa em liberdade todas as noites, reconhece-se e aprecia-se um ecossistema bem equilibrado e saudável. Longe disso, o centro de Portugal mostrava-nos, a cada dia e a cada quilómetro, os danos que os seres humanos podem perpetrar na terra. Monoculturas, poluição da água, espécies invasoras, caça furtiva, incêndios florestais... O povo português que conhecemos, na sua maioria desconhecia a importância da natureza na sua vida quotidiana e, consequentemente, abusava demasiado dos seus recursos.
Por isso, quando entrámos na Quinta da Moenda, sentimos simplesmente alívio. Um lugar que em tempos foi um terreno degradado, agora graças ao compromisso da LPN e do Samuel Vieira destaca-se com os carvalhos a substituir o eucaliptus e os pássaros a chilrear a substituir o silêncio de uma colina morta. Foi um exemplo vivo de esperança: não é demasiado tarde para recuperar a riqueza perdida, apenas requer pessoas dedicadas para a trazer de volta."
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