Nos dias 18 e 19 de outubro, o Movimento "Salvar as Alagoas Brancas", participou na Feira de Outono – Jardim Mediterrânico, na Fatacil, em Lagoa, e organizado pela Associação de Plantas e Jardins em Climas Mediterrânicos (“Mediterranean Gardening Association Portugal” - MGAP).
O Movimento, com o apoio da LPN, esteve presente para contribuir para a divulgação e partilha de conhecimento sobre esta zona húmida de grande importância para a biodiversidade local. O stand do Movimento recebeu a visita de inúmeras pessoas que puderam apreciar fotografias da fauna e flora das Alagoas Brancas, incluindo espécies como a estrela-dos-charcos (Damasonium bourgaei, espécie ameaçada) & cripsis picante (Crypsis aculeata).
No dia 19 de outubro, teve lugar uma atividade dedicada às crianças, seguida, à tarde da palestra de “Futuro Parque Natural/Biológico das Alagoas Brancas: do ativismo ao trabalho conjunto entre cidadãos, academia e autarquia”. Esta sessão proporcionou um momento de aprendizagem e de troca de ideias sobre o futuro desta importante zona natural. A apresentação, conduzida por Ana Marta Costa e Duarte Frade, abordou as espécies de flora rara identificadas, a avifauna local e as principais razoes para salvaguardar este pequeno oásis de biodiversidade no coração do Algarve (alagoasbrancas.pt).
O Movimento reforçou a prioridade na recuperação e proteção efetiva das Alagoas Brancas, destacando a importância da monitorização continua, da análise da qualidade da água e do controlo das espécies invasoras, essenciais para garantir um desenvolvimento sustentável e responsável da área.
O fim de tarde encerrou com o “Passeio até às Alagoas” acompanhado pelo especialista recém-doutorado Duarte Frade assim como a representante da LPN. Durante a visita, os participantes puderam observar a natureza in situ, incluindo diversas espécies de avifauna, flora e espécies invasoras.
Sobre o Movimento “Salvar as Alagoas Brancas”
O Movimento “Salvar as Alagoas Brancas” é composto por vários cidadãos da comunidade local e conta com o apoio das ONGA Almargem, A Rocha Portugal, GEOTA, FAPAS, LPN, SPEA e ZERO. O seu objetivo é assegurar a proteção, recuperação e valorização das Alagoas Brancas, uma das últimas zonas húmidas naturais do concelho de Lagoa, que possui uma importância ecológica, hidrológica e educativa significativa.
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