Veneno e Fauna Selvagem em debate

Organizado pela SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e pela LPN - Liga para a Protecção da Natureza, no âmbito dos Projetos LIFE Rupis e LIFE Imperial, e com o apoio do Grupo Lobo, o debate "Veneno e Fauna Selvagem" foi moderado pela jornalista Inês Sequeira (Wilder), e contou com a presença de representantes de diferentes instituições empenhadas na ação contra o veneno.

 

 

 

O flagelo do uso ilegal de venenos é um tema “quente” da atualidade e continua a atingir Portugal, ameaçando com o risco de envenenamento a conservação da natureza (com incidentes recentes que afetaram britangos e águias-imperiais, entre outros) mas também a saúde pública das comunidades locais e os animais domésticos.

 


A incidência do veneno é uma questão complexa que necessita de intervenção a diferentes níveis, como a sensibilização, capacitação, reforço da aplicação da legislação e prevenção para a sua redução. A ação contra este flagelo depende da mobilização da sociedade para enfrentar este tema. É assim urgente debater este tema e encontrar soluções para melhorar a resposta a este problema.

 


O debate público, que se realizou no dia 24 de Janeiro, no auditório da FCiências – ID, na FCUL em Lisboa, abordou a dimensão nacional do uso ilegal de veneno, a ação contra esta problemática levada a cabo por várias entidades e a implementação dos novos procedimentos que permitam melhorar a resposta a este problema especialmente no âmbito da revisão do protocolo do Programa Antídoto (PAP).

 


A mesa do debate contou com a presença do Tenente Pires, do Grupo de Intervenção Cinotécnica/Unidade de Intervenção da GNR, de Domingos Leitão, Diretor Executivo da SPEA, de Paulo Marques, técnico da LPN e coordenador do LIFE Imperial, do Prof. Francisco Petrucci-Fonseca, Presidente do Grupo Lobo, de João Loureiro, Chefe da Divisão de Gestão de Espécies da Fauna e da Flora do ICNF, de David de la Bodega, da Sociedade Española de Ornitologia (SEO/BirdLife) e coordenador do projeto LIFE Nature Guardians e com a intervenção por videoconferência de Ricardo Brandão, veterinário do centro de recuperação de fauna CERVAS/ALDEIA e antigo coordenador do PAP. Após uma breve contextualização da problemática, os vários participantes, moderados por Inês Sequeira, jornalista da revista Wilder, realizaram as suas intervenções, apresentando a linha de trabalho e alguns dos resultados obtidos pelas respetivas entidades, e partilhando também alguns dos desafios e expectativas na ação contra o uso ilegal de venenos. O público presente, cerca de 50 pessoas (entre técnicos de centros de recuperação de fauna selvagem e técnicos e dirigentes de várias ONGAs, representantes do PAN e d’Os Verdes”, técnica da DGAV, militares do GIC/GNR, alunos da FCUL, entre outros), pôde ainda colocar questões e fazer sugestões para melhorar a atuação contra esta problemática.

 


Este debate enquadrou-se na atuação que tem vindo a ser desenvolvida pela SPEA e pela LPN no âmbito da sua atividade, em parceria com diversas instituições, e que nos últimos anos incluiu a criação de equipas cinotécnicas da GNR para deteção de venenos, ações de formação sobre a investigação do uso ilegal de veneno, encontros técnicos, ações de sensibilização a públicos específicos, acompanhamento de casos judiciais, entre outros, enquadrados particularmente nos Projetos LIFE Rupis e LIFE Imperial.

 

 

Saiba mais sobre o Projeto LIFE Imperial em: www.lifeimperial.lpn.pt

 

 

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