A LPN, em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), organizou uma sessão de apresentação do Plano de Emergência para a Recuperação do Tartaranhão-caçador que decorreu no Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, em plena Reserva da Biosfera da UNESCO de Castro Verde, com uma visita às instalações de conservação “ex-situ” para aclimatação à natureza (pré-libertação) de tataranhão-caçador.
O programa contou ainda com uma sessão de anilhagem de juvenis de tartaranhão-caçador (pré-colocação na gaiola de aclimatação).
Os juvenis de tartaranhão-caçador que nasceram este ano "ex-situ" têm que aprender a voar e ganhar autonomia para sobreviverem na natureza. A aclimatação ao meio natural (hacking) é uma etapa essencial para a sobrevivência destas aves e está a decorrer nas estepes cerealíferas de Castro Verde, numa das propriedades da LPN.
Rita Alcazar, coordenadora da Delegação da LPN em Castro Verde, refere que “o tartaranhão-caçador era uma das aves mais comuns nas nossas planícies alentejanas. O decréscimo que está a ter é tão acentuado, que atualmente é difícil ser observado”. Acrescenta ainda que “estas ações de emergência [incubação de ovos e conservação "ex-situ"] só estão a ser efetuadas porque a situação da espécie é tão dramática, que apenas com uma intervenção de resgate e salvamento será possível assegurar a sobrevivência dos juvenis e conseguir evitar a extinção da espécie em Portugal”.
No passado dia 19 de julho foram libertados 21 juvenis de tartaranhão-caçador em Castro Verde e 7 juvenis estão agora na fase de aclimatação para serem libertados em breve.
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